Acúmulo Nulo
Acúmulo Nulo
Cade seu brilho? A escola de arte tirou tudo?
Ficou seca no brilho, opaca
Igual as outras
Casajeiras
Que nunca tiveram
Murchadas
Semi-intelectualizadas
Pálidas
Brancas
E curadoras nao curandeiras
Opressivas mas oprimidas
Em busca de um novo “black”
Don’t get un-black como elas.
O sapato é tenso
O cabelo ta tenso
A linguagem?
Negligente
Privatizada, a mula resfolega
Enato respira
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Todo mundo sabe que nao tem amor ali
O underground sempre soube.
Ha amor à lista, o amor à ela não é amor.
A moralista
No gole do engole
Do terraço
Neo-liberal
Monumental na cidade
De beiços e bolsas
Nao sobrou nada pra ti
Oh cabloca cabocla,
Desembestai
Desembesta.
Re connecta na conjunção
E embesta, de vez.
Esquece a cara de pergunta
Gole do engole
Seco
Morto
Sorrisal forçado
Arado
Em acúmulo
De um brado
Nulo.
Labels: acúmulo nulo, bruno verner, eliete mejorado, poema, poetry-theory, tetine, tropical mutant punk funk, undercommons, underground
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