Marcelo Dolabela, amigo, mestre & parceiro de inúmeras musicas (1957-2020)
Marcelo Dolobela (1957 - 2020) amigo, mestre, parceiro em melodia, harmonia, som e sentido. Só o tempo sente. O som fica.
A vida pelos olhos
A vida pelos olhos
Não só estou pensando
Nós vamos partir juntos
Ainda estamos respirando
A vida pelos olhos
Não só estou pensando
Nós vamos partir juntos
Ainda estamos respirando
Nada de viver é deleite
Tudo de bode cascata
Assim você talha o leite
Onde a paixão é a nata
Nada
Tudo de bode cascata
Assim você talha o leite
Onde a paixão é a nata
Nada
A distância é o mar / eu vejo a ilha / paraíso de Iemanjá / final da lenda / lábios da chinesa / o lobo uiva
A noite a paisagem um tigre em sua cama
Tão falsos e não são
Nada mais me engana
Circe em paz
Tão falsos e não são
Nada mais me engana
Circe em paz
A queda de outro modo
meus pés sobre o seu lodo
hoje de outro modo
uma só parte um todo
foge de outro modo
pára sobre o seu lodo
hoje de outro modo
uma só parte um todo
meus pés sobre o seu lodo
hoje de outro modo
uma só parte um todo
foge de outro modo
pára sobre o seu lodo
hoje de outro modo
uma só parte um todo
A cada dia mais longe
A cada noite mais longe
A cada noite mais longe
Que nada que eu digo
Que nothing que eu gospel
Que nada que nothing
Que arte que vida
Que eu fruta que eu pêra
Que água que sangue
Que eu nada que eu nothing
Que eu nada que eu nothing
Que nothing que eu gospel
Que nada que nothing
Que arte que vida
Que eu fruta que eu pêra
Que água que sangue
Que eu nada que eu nothing
Que eu nada que eu nothing
vens nu com Vênus entre Nuvens
O que amamos perdemos
No futuro mais vira menos
Pra que odiar
Amar com o aval dos rivais é mais legal
No futuro mais vira menos
Pra que odiar
Amar com o aval dos rivais é mais legal
Thomas Man, Silvia Telles, Dee Dee Jackson, Dolores Duran, Maysa Mother M851, Cindy and Kate, Beatrice Dalle,
Anne & Muriel
gatilhos de sentimentos
as ilhas engolem
O mar e o continente
viver e possuir
Só bons pensamentos
O toque mais frágil da mão
só o tempo sente
Só o tempo sente
gatilhos de sentimentos
as ilhas engolem
O mar e o continente
viver e possuir
Só bons pensamentos
O toque mais frágil da mão
só o tempo sente
Só o tempo sente
Divergencia Socialista, (Silma Bijoux O'Hara, Marcelo Dolabela, Bruno Verner, Aleca A de Alexandria), Belo Horizonte, 1988.
Eliete Mejorado, Marcelo Dolabela e Bruno Verner, Belo Horizonte, 2017
Edificio Maleta, Belo Horizonte, 2017
Labels: belo horizonte, Brazilian post punk, bruno verner, canções, dada music, dadamidia, divergencia socialista, lilith Lunaire, marcelo dolabela, o um, parcerias, poesia, pós punk de BH
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