TETINE

Thursday, 26 September 2019

THE SAME / NOT CHANGING

After living in this country for the past 20 years, and being an [‘independent’] foreign artist from South America who happens to circulate - however without being really allowed to ‘circulate’ - in many British/or European sonic & art [dubiously autonomous, independent ] environments, that is, an artist without LOCATION since day ZERO in the Anglo-American hemisphere, and therefore with no licence whatsoever to walk through spheres primarily destined to 1- those born and bred in the UK, 2-  those producing the customary blue-eyed pop (independent, DIY or not], 3 - those without an ‘accent’, 4 - those who have good manners or hold ‘the etiquette’ to be in such industry, 5 - those who have had the  backing of record labels and PRs to engage in the most boring and unpoetically forms of promotion, 6- those frequently in accordance to the usual normative grammar of a traditional and perpetually patriarchal music/art scene [industry]. I must tell you, after a certain point - in my case the last 30 years - you can’t just let the same-ever patronising discourse of so many summers ago, keep troubling you again and again, or the guidelines for the fake etiquette, or the whiteness & sexless professorial arrogance of toneless millennial critics who patronizingly still think they can teach you good manners or a lesson or two. Warning: First go learn how to dance, learn how to scream.

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Sunday, 22 September 2019

Sam & Dave – Hold on I’m Coming (Live 1966, Stax & Volt tour)


Sam & Dave – Hold on I’m Coming 
(Live 1966, Stax & Volt tour) 


The question of emotional identification with the Black African tradition and of course with African American culture in the US is a very strong one, when thinking, feeling, listening to Black music. Think Sam and DaveDionne WarwickLeslie Uggans

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Amiri Baraka on Sun Ra - When Angels Speak of Love

SUN RA IS SPIRITUALLY ORIENTED
"HE UNDERSATNDS THE FUTURE AS AN EVER WIDENING COMPREHENSION OF WHAT SPACE IS, EVEN TO “THE PHYSICAL” TRAVEL BETWEEN THE PLANETS AS WE DO ANYWAY IN THE LONG HUMAN CHAIN OF PROGRESS, WE TRAVEL THE SPACEWAYS, FROM PLANET TO PLANET. IT IS SCIENCE-FACT THAT SUN RA IS INTERSTED NOT SCIENCE FICTION. IT IS EVOLUTION ITSELF AND ITS FRUITS. GOD AS EVOLUTION, THE FLOW OF IS” 
So the future revealed is man explained to himself. The travel through inner space as well as outer. Sun Ra is a new content for jazz, for Black music, but it is merely, again, the spiritual defining itself. (“Love in Outer Space”, “Ankh”, “Outer Nothingness”, “The Heliocentric World”, When Angels Speak of Love” (1963 - album), Of Heavenly Things”…etc..
“But the content of The New Music, or The New Black Music, is toward change. It is change. It wants to change forms. From physical to physical (social to social) or from physical to mental, or from physical- mental to spiritual. Albert Ayler no longer wants notes, he wants sounds, The total articulation. Ra’s music change places.”  Amiri Baraka, in Black Music."



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Liza Jessie Peterson

 Liza Jessie Peterson - Ice Cream Fiend (live at Russel Simmons Presents Def Poetry 
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Liza Jessie Peterson is a playwright, actor, activist, and educator. She is known for her one-woman show, The Peculiar Patriot and her appearances in Ava DuVernay film The 13th.

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Colossal Max Roach & Max Roach & Abbey Lincoln

ABBEY LINCOLN PERFORMING IN BELGIAN IN 1964  
emotional concentration form swing impulse expansive broken stylish sentimental paused shout space pause silence reverberation gap scream hair

A-NO-THER DENTITION OF ARTISTS 

Max Roach & Abbey Lincoln perform Tears For Johannesburg & Triptych (Prayer, Protest)

Max Roach: drums Abbey Lincoln : vocals Coleridge Perkinson: piano Eddie Kahn : bass Clifford Jordan: tenor sax "I believe this recording is from 1964 from a Belgian TV show. In this performance they only perform Tears For Johannesburg and the first two parts of Triptych--Prayer, Protest. Other videos of this performance are around the net and in some of those you can find different songs from the album We Insist! being played".


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Thursday, 19 September 2019

Early Tetine, 1995


Early Tetine, when we’re both librarians, Estado de São Paulo, 1995

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Tuesday, 10 September 2019

TETINE VS PASOLIN -





TETINE VS PASOLINI
O BARÃO, O BISPO, O JUIZ, O PRESIDENTE E O PARENTE é o décimo nono álbum do Tetine, com lançamento previsto para 6 de setembro de 2019 em todas as plataformas. 

O disco apresenta o registro das músicas compostas para o filme-performance Tetine vs Pasolini: O Barão, O Bispo, O Juiz, O Presidente e O Parente, gravado ao vivo e apresentado no Sesc Avenida Paulista em São Paulo, em junho de 2018.

Concebido originalmente como uma instalação, a performance - constituída tanto por paisagens sonoras, imagens de arquivo, textos, sons industriais e ‘anti-canções’, como também por depoimentos,  intervenções em spoken word, além de beats, colagens e grafismos - explora aspectos éticos, filosóficos, sociais e históricos relacionados às recentes políticas autoritárias e fascistas ressurgidas (e vivenciadas) no  Brasil, nos EUA e na Europa, em diálogo com o universo radical e a estética político-sexual do polêmico cineasta, poeta e intelectual italiano Pier Paolo Pasolini, assassinado em 1975.

O momento atual no Brasil - como um dos seus piores pesadelos políticos e econômicos desde o golpe militar de 1964 - serviu como ponto de partida para a produção das 11 faixas apresentadas neste álbum. Com o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, falsamente acusada em um enredo minuciosamente arquitetado por um congresso misógino, patrocinado pelas antigas oligarquias do país, sua elite neoliberal branca e rica, pela mídia corporativa e por grupos de extrema-direita em conjunto com as novas forças evangélicas, explicita-se uma nova ordem contemporânea, estabelecendo um novo caos ditatorial no país. Esses eventos instituíram também uma atmosfera desgovernada de ações, falas e mentiras, contribuindo para o surgimento de novas e violentas polarizações e instabilidades sociais, políticas e existenciais. Nesse sentido, tanto a performance quanto a música e o conteúdo apresentados no disco evocam esses novos espaços brutais; suas paisagens rígidas, suas divisões sociais, raciais e de gênero, e as questões de censura vivida no país durante o regime militar.

É dessa maneira que o álbum investiga criticamente os arquétipos de seu título em temporalidades distintas; uma vez que expõe em música, imagem e texto, o surgimento de discursos fascistas e misóginos em contraponto às vozes de ativistas políticos, grupos guerrilheiros, sobreviventes, e vítimas do período. Isto é, de modo não linear, intuitiva e sensorialmente por meio de diálogos, poemas, entrevistas, documentos e fragmentos de áudio selecionados de várias fontes.


Concebido como uma tragédia, a performance e o disco se enveredam por paisagens sonoras orquestrais e dramáticas em suas 11 faixas, criando uma sonoridade épica e pós-minimalista / pós-punk eletrônica, e em alguns momentos também meio anti-canção e atonalista. Sua música é física, tensa, atonal e melodiosa ao mesmo tempo; refletindo espectros sombrios de um Brasil com um passado ainda recente, um presente distópico e sufocante, e um futuro nebuloso. Assim como a repetitividade e / ou permanência de sua existência e seus desdobramentos sob as forças do Capital, e o eterno controle dos EUA.

Em outra nota, Tetine vs Pasolini: O Barão, O Bispo, O Juiz, O Presidente e O Parente, é também um disco-performanceque homenageia, ao mesmo tempo em que é influenciado pelo trabalho de diretores e compositores como Pier Paolo Pasolini, Enio Morricone, Bernard Hermann, Patricio Guzmán, Gillo Pontecorvo e Chris Marker.

O Barão, O Bispo, O Juiz, O Presidente e O Parentefoi inteiramente concebido como uma obra de ficção. No entanto, qualquer semelhança com eventos reais (que aconteceram pouco depois de sua apresentação no Brasil) não é mera coincidência.

Todas as músicas escritas por Bruno Verner e Eliete Mejorado.

Line up:
Bruno Verner, instrumentos, eletrônica, piano elétrico, samples e voz
Eliete Mejorado, filmes, vozes, instrumentos, eletrônica, fx

MINI BIO 
Tetine é formado pelos artistas e músicos Bruno VernerEliete Mejorado, residentes no leste de Londres desde 2000. O duo se conheceu em 1995 em São Paulo edesde então vem produzido uma vasta obra experimental (musical e artística) trafegando por universos inusitados da cultura pop. Com mais de 20 álbuns lançados por diferentes gravadoras do Brasil e Europa, e lançamentos por renomados selos como Soul Jazz RecordsMr Bongo, entre outros, além de vários singles em 12′s e a produção de compilações importantes, o duo vem se apresentando em festivais, galerias de arte, clubes, cinemas e teatros ao redor do mundo, além de fazer participações em programas de rádio e conceber curadorias e projetos de arte em torno de sua música. 

Performances e exibições recentes de seus trabalhos foram apresentados em renomados espaços culturais e instituições como Museu Nacional de Arte Contemporânea, e Sternessen Museum in Oslo, Wire- Adventures In Modern Music em Chicago, Gorky Theatrein Berlin, Barbican Centreem Londres,  Venn Festival em Bristol, Museu Serralvesem Portugal,  Whitechapel Art Gallery em Londres,  Palais De Tokyo  em Paris,  Liverpool Biennial,  Bienal de Bordeaux na França, Trienalle di Milano na Italia, Atelier Claus in Brussels, South London Galleryem Londres,  entre muitos outros.


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