TETINE

Thursday, 25 July 2019

Konkret Dance N323 / Konkret Poetry

Konkret Dance N323 / Konkret Poetry

I do what he wants with my tongue
I do what he wants with my legs
I do what I want to my knees
I do, you do, they do (with their knees)

I do what she wants to my tongue
I do what she needs with my legs
I do what she wants with my fingers
I do, they do, you do, with your fingers
So plug it in
Turn it on
I do what he wants, I 'm here
I do what he needs with  my tongue
I do what she wants with my knees
I do what she needs with my fingers

I do what he wants with my fingers
I do what he wants with my heart
I want what he wants to my legs
And I do what she wants with my tongue

I shall do
Cos this is love

Eu faço o que ele quer com a minha língua
Eu faço o que ele quer com minhas pernas
Eu faço o que eu quero de joelhos
Eu faço, você faz, eles fazem (com os joelhos)

Eu faço o que ela quer na minha língua
Eu faço o que ela precisa com minhas pernas
Eu faço o que ela quer com o meu dedo
Eu faço, eles fazem, você faz,
Com seus dedos
Então ligue-o
Ligue-o
Eu faço o que ele quer, estou aqui
Eu faço o que ele precisa com minha língua
Eu faço o que ela quer com meus joelhos
Eu faço o que ela precisa com meus dedos

Eu faço o que ele quer com meus dedos
Eu faço o que ele quer com meu coração
Eu quero o que ela quer com minhas pernas
E eu faço o que ela quer com minha língua

Eu farei
Porque isso é amor

Labels: , , , , , , , , ,

OVER YOU

On the Loose

Come to me now that you are done
You’re on the corner of love you should stay
You don’t know why I came to this town
You know? – you know nothing
There’s no background
It’s gonna be a sunny morning
Please come down

I see trouble ahead
We’re stuck on a train
Another kiss of death
So much on display
We both alone in this ghost town
Leading our secret lives and on the prowl
You don’t get a choice
We are trainers
Just don’t let it sway

Over you
We’re still on the loose
This is the corner of love  - we say
I let it happen on my way

Repeat (musica toda) + refrao

Over you
We’re still on the move
This is the corner of love we say
I let it happen on my way

I let it happen on my way
So much on display

Yeah Yeah Yeah yeah
Yeah Yeah Yeah Yeah

Labels: , , , , , , , , , ,

Monday, 1 May 2017

Sparks still fresher than fresh

Hippopotamus from Sparks new album. Still fresher than fresh.
Yes yes yes speculative pop and so grand.

Labels: , , ,

Tuesday, 4 June 2013

Interview for Brazilian paper O GLOBO (complete)
















O GLOBO  - Vcs anunciaram que o novo album é decidado ao filme "O bandido da luz vermelha", de Rogerio Sganzerla, inclusive incluindo nele a música "O bandido". Qual a ligação? Sei que vcs já fizeram uma performance, tocando enquanto o filme era exibido.

Pra gente existe uma conexão esquisita, quase mística entre o que o Sganzerla e a Helena Ignez fizeram em relação a produção de cinema deles e o que a gente faz com música. São muitas coisas em comum nas trajetórias e isso ficou muito visível pra gente depois que conhecemos a Helena pessoalmente. Foi um prazer imenso e uma coisa muito importante pro Tetine quando ela participou ativamente na nossa performance no Sesc Vila Mariana. A musica 'O Bandido' foi escrita especialmente pra ela como uma declaração de amor mesmo.  Descobrimos ali muita coisa em comum, o jeito de trabalhar, o modo de lidar com a industria e com o mercado no Brasil, a história de não fazer concessões quando se está criando algo autoral, o lado da performance e do improviso que também eram bem presentes nos filmes, as produções independentes e por ai vai. Sentimos uma identificação imediata com a história toda. Por isso dedicamos o disco ao filme.
Apesar do 'In Loveland With You' não ser diretamente um disco sobre o filme, da pra dizer que foi muito influenciado, principalmente porque muitas das canções do álbum nasceram depois que fizemos esse projeto. 
Estamos em tempos completamente diferentes, mas estamos falando de questões similares só que usando um outro suporte, no caso o som.


O GLOBO - Como o novo disco se relaciona com os seus trabalhos anteriores. É mais uma ruptura do que uma continuação, não? Afinal, ele tem momentos mais introspectivos do que dançantes

Sim, nesse sentido ele é bem menos luminoso que os nossos últimos discos.  Sonoramente eu acho ele mais apocalíptico, um pouco mais pessimista que muitos dos trabalhos anteriores, mesmo nos momentos mais dançantes. As canções são mais complexas, as melodias são mais tensas, as estruturas menos obvias e tem muito texto o tempo todo. O disco foi concebido como uma coisa só, as faixas se interligam, contam uma história. Funciona um pouco como o nosso 'cinema'. 
''In Loveland With You' é um disco melancólico, mais experimental mesmo.   Se você ouve ele de cabo a rabo funciona como uma espécie de audio movie. 


O GLOBO - Como foi o processo de criação desse disco? Ele demorou mais tempo do que o normal (para vocês) para ser criado?

Foi bem doméstico,  o disco foi todo gravado em casa no nosso estudio ao longo de 2 anos. Começamos em 2010 e acabamos no final de de 2012. 
Foi um disco que foi amadurecendo a medida que gravávamos e não teve pressa nenhuma pra finalizar. Ele reflete bem os nossos dois últimos anos.


O GLOBO - Há algum tipo de conceito envolvendo as letras desse disco? Elas parecem mais sombrias do que o normal.

Existe um espaço psíquico como conceito que chamamos de 4* mundo. Esse é o mote por trás do disco todo. Pra gente esse conceito funciona como uma espécie de metáfora para falar de um 'estado', de lugares não-específicos, de aquecimento global, de tecnologia, de guerras políticas e biológicas, de industria. Estamos falando de uma sensação constante de falência emocional e espiritual que me parece uma coisa global no mundo pós-capitalista. Algo que pode estar no Brasil, na Inglaterra, no Líbano ou em qualquer outro endereço. De uma prisão psíquica e corporal como cantamos em faixas como 'Burning Land', 'Loveland', Shake e Dream Like A Baby.  Acho que as músicas falam sobre esses 'disfarces' que afetam o espaço que vc ocupa no mundo de agora, como uma maquiagem sempre pronta, como um "anti-inflamatório" constante. 


O GLOBO - Como surgiu a parceria com Arnaldo Baptista, na faixa "To burn"?

'To Burn' foi composta por mim e pela Eliete com a letra do Arnaldo e os vocais dele em contraponto aos nossos. A parceria surgiu a partir de um disco que estavam fazendo sobre a faixa 'To Burn Or Not Burn' do Arnaldo. Dai criamos o To Burn. Nos convidaram para participar mas o disco acabou não saindo. Depois que gravamos achamos que a sonoridade tinha tudo a ver com o 'In Loveland With You' que estavamos começando a fazer na época e dai decidimos inclui-la no álbum. 


O GLOBO - Algumas faixas, como "Burning land", "Tuva", "Joy N2" e "Shake" tem um aspecto cinematográfico, são quase visuais. De alguma forma o cinema (além de Sganzerla) foi uma influência nesse trabalho?

Cinema é uma comida muito importante pro Tetine desde que começamos. Essas faixas são mais fílmicas, mais atmosféricas e com um outro tipo de densidade sonora. 
As faixas do disco de um modo geral são bem experimentais tb nas suas estruturas, mesmo as canções. Filmes como "The Trial" do Orson Wells, "O Bandido" do Sganzerla, "A Woman Under Influence" do Cassavettes foram muito importantes e acho que muitas imagens ficaram grudadas na memória e isso tb acabou influenciando o processo de criação do disco.


O GLOBO - O disco tem participações também de Alex Antunes e Ricardo Domeneck. Como foram essas gravações? Á distancia mesmo ou vcs estiveram juntos?

A distância. O Alex mandou pra gente a letra de Eu To em Chamas e a primeira ideia era fazer uma dobradinha entre ele e a Eliete. Os vocais da Eliete ficaram guardados ate que resolvemos criar uma música nova para ela. Ai nasceu "Eu To Em Chamas" que tem letra do Alex. Gostamos muito do resultado e resolvemos coloca-la no disco.

O Ricardo é um grande poeta, parceiro e amigo de muitos anos aqui na Europa. Fizemos várias coisas juntos e ele lançou pela pequeno selo dele Kute Bash o nosso vinil do LICK MY FAVELA em 2006.  Fizemos "Mula" em colaboração. A música nasceu da ideia de fazermos algo juntos em cima da palavra e do conceito de MULA e foi amor a primeira vista quando rolou. Estávamos numa sintonia muito parecida e falando de coisas similares, de deslocamento, de imigração,  de 'cascos não retornáveis". De um lugar fora do lugar. 


 O GLOBO  - Vcs já estão radicados em Londres há mais de dez anos. Qual é a sua relação com a cidade nesse momento (estabelecidos? querendo voltar ao BR?) e de que forma ela influencia o que vcs fazem?

Sim há mais de 13 anos. O leste de Londres é a nossa casa desde 2000. Nossa vida gira em torno do mesmo bairro que moramos desde o começo. Aqui conhecemos todo mundo do sapateiro, do fruteiro, dos caixas de supermercado aos outros artistas que moram na área e o povo da noite e tal. Foi aqui que passamos mais da metade da história do Tetine. Nosso processo criativo é muito influenciado pela cidade, muito influenciado pelo bairro. Foi aqui que fizemos a maioria dos vídeos do Tetine. É aqui que nossa filha vai na escola e nosso trabalho é um reflexo disso tb. Aprendemos a amar muito tudo isso. O senso de humor, as autocríticas, o anonimato. É daqui que saem a maioria das nossas observações. É uma vida simples, sem carro. Vamos na lavanderia, nos cafés, isso tudo acaba virando música de alguma forma. Tem um elemento de domesticidade muito forte no dia a dia que reflete o que estamos fazendo como artistas.

Ja o Brasil  é um caso de amor antigo, funciona como um namorado mas não sei se o Tetine existiria ainda se estivéssemos morando no Brasil. Sempre existiu um deslocamento grande com relação a nossa música, às performances que fazíamos, e também com o jeito independente de trabalhar. Era difícil um espaço pra existir dignamente. As pessoas não sabiam onde nos encaixar. Se era da cena de música, do video, das galerias de arte, etc. No 'In Loveland With You' falamos muito sobre isso tb entre outras coisas.

Labels: , , , , , , , , , , , , ,

Thursday, 4 April 2013

NEW ALBUM - IN LOVELAND WITH YOU (OUT APRIL 8th)



Tetine are Brazilian artist/musicians Bruno Verner and Eliete Mejorado from São Paulo, Brazil. Based in Hackney (East London) since 2000, the duo have created a multitude of music, performance art and films - including art projects, community and street actions around the area.

In Loveland With You is Tetine’s fourth album to be released in the UK and Europe – a follow up to their Tropical Punk album trilogy which included debut album Let Your X’s Be Y’s on Soul Jazz Records (2008) and both of their self-released records; From A Forest Near You (2010) and Voodoo Dance & Other Stories (2011) out on Slum Dunk Music. But this is in fact their 14th album since the band formed in São Paulo, back in 1995.

The new album is about the rise of the Fourth World as a metaphor. It speaks of human genocides, memory, sex, post-capitalism depression, exclusion, family, war, immigration, drugs and racial conflicts through the voices of both imaginary and real characters. Sonically it sees Tetine’s distinctive pop sensibilities freely flowing around an unusual collection of minimalistic electronic pop, discordant disco punk, dark sambas & spoken words pieces.
Recorded and produced by Bruno Verner and Eliete Mejorado between 2010 and 2012, In Loveland With You is one of Tetine’s most personal records to date. It features 14 tracks heavy on electronic and organic sounds with funky basslines, drum machines, glacial soundscapes and a very distinctive melodic and harmonic sense. It also brings a darker approach to Tetine’s music in terms of lyrics, vocal delivery, structure and atmospherics.
The album features collaborations with Brazilian psychedelic legend Arnaldo Baptista - formerly of legendary Tropicalia band Os Mutantes - guesting on the opening track ‘To Burn’, and it is heavily influenced by Brazilian marginal filmmaker Rogerio Sganzerla – to whom this record is entirely dedicated. 
At times evocative of the early experimental dance punk scene - via an unconditional love for the music of Kraftwerk, Brian Eno and Can - In Loveland With You sees Tetine creating beautiful electronic avant-pop with truly adventurous sensibility.
The record also features the LA duo Howrad Amb on Suction as well as new collaborations with Alex Antunes - former vocalist of Sao Paulo’s early 80s post punk outfit Akira S & As Garotas Que Erraram as featured on The Sexual Life Of The Savages album compiled by Tetine  - and with Berlin-based Brazilian poet Ricardo Domeneck on the spoken word piece ‘Mula’.
Don’t resist it. You’ll find music of great beauty.

BIOGRAPHY

Tetine are Brazilian born Bruno Verner and Eliete Mejorado based in Hackney - East London since 2000. The pair met in 1995 in Brazil while taking part in the local underground art punk scene of São Paulo. Since then they have created a multitude of sounds and art works from Baile Funk performances to electronic music albums; from experimental radio shows to ritualistic street actions, artist films, installations & independent curatorial projects.

A wild mix-up of Punk-Funk/NewWave/Post-Punk/Baile-Bass, Tetine’s music is frequently described as an unconventional mixture of raw punky energy and attitude with musical influences that range from artists such as Throbbing Gristle, Tuxedomoon to Kraftwerk and Can, but also incorporating heavily the more experimental side of Brazilian pop experimentalists such as Os Mutantes, Novos Baianos, Rogerio Sganzerla and the Rio Baile Funk scene.

Tetine have carved an unusual artistic path constantly exploring the boundaries between music, art, film and performance. The duo’s live events range from rock gigs to gallery installations; from opening ‘Tropicalia – A Revolution in Brazilian Culture’ exhibition at the Barbican Centre in London to numerous art performances for galleries, museums, art spaces, cinemas and festivals from Paris (Palais de Tokyo), to Chicago (The Wire’s Adventures in Modern Music Festival) and Sonar - including live performances at Museu Serralves in Porto, A Foundation, Hebbel Am Ufer in Berlin, Whitechapel Gallery, Frankfurter Kunstverein, National Museum of Contemporary Art of Norway, Sternessen Museum amongst many others.

Tetine have also been instrumental in bringing the Brazilian underground music scene to the attention of the UK for a number of years. They compiled, presented and mixed the first ever album of Baile Funk outside of Brazil - Slum Dunk Presents Funk Carioca Mixed by Tetine, released on Mr Bongo Records in 2004, as well as an essential primer to early-80s Post-Punk from Sao Paulo, the acclaimed compilation The Sexual Life of The Savages, released on Soul Jazz Records in 2006. Both these albums have influenced an entire new generation of DJs and beat-makers  around the world

Tetine have also run the Slum Dunk radio show on Resonance Fm 104.4 - pretty much since the station's inception in 2003 until 2009. On Slum Dunk they broadcast a multitude of obscure and unexpected music from Brazil and beyond – including live interviews with hundreds of special guests, live and improvised sets of other artists and experimental broadcasting.

For complete biography, selected performances, projects and discography please go:

QUOTES
"Tetine are Feminists, un-followers and inventors of their own scene; an uncut diamond. If Art is really dead, then Tetine belong to a "nameless" genre - the makers of something wild, something alive." Chicks On Speed
"What makes Tetine so good is that their off-beat, messy quality makes them natural, seemingly effortless, and therefore beautiful.” Vanessa Labi – URB
“As far back as 1995, the duo were gaining notoriety via their experimental fusion of performance, video and sound. Although that kind of creativity is still essential to their output, they are now very much a band; one that effortlessly fuses post-punk with the sort of sounds associated with Os Mutantes and the bass-fuelled anthems of the favelas”. Danny MacFadden – Metro
"Ingested with their history in mind, Tetine feels as playful as it is relaxed - soundtracking an artistic project that wears its authenticity, confidence and continuing need for experimentation proudly on its sleeve. Less ‘we do not give a fuck’, more ‘we do not need to give a fuck’ - a crucial difference in a music market riddled with attitude, desperately seeking substance.” Stuart Buchannan, FAT PLANET
“Tetine were my first introduction to the dirty brazillian sound of Funk Carioca (Rio Funk). Before the days of West Side Gang Bang, before all the Diplo lovin that was going on, these guys were breaking barriers on London radio.” Christopher Lehault, Free NYC
“Like peeling back the layers of an onion revealing a pungent core and a sense of a reducing one to very real tears Tetine make music that when fully explored reveals much more then one-liners over kooky beats.” PIX


Labels: , , , , , , ,

Tuesday, 12 April 2011

Voodoo Dance & Other Stories - OUT NOW



We're happy to announce the release of Tetine's new album Voodoo Dance & Other Stories this thursday, April 15th available at all good shops!

Voodoo Dance & Other Stories is Tetine’s 11th album out on Slum Dunk Music.

The new record is a follow up to From A Forest Near You (2010) & Let Your X’s Be Y’s released on Soul Jazz Records in 2008. It marks the end of our Tropical Punk album trilogy.

Recorded in East London throughout 2010, Voodoo Dance is a dark & luminous collection of unconventional electronic pop - featuring an unusual set of reflective & atmospheric numbers marrying Tetine’s mutant tropical dissonant disco sound with beautiful nostalgic love songs, electro funks, spoken word pieces & experimental soundscapes.

Voodoo Dance & Other Stories is evocative of early classic electronic music- via an unconditional love for the sounds of Kraftwerk, Brian Eno, Suicide & Can - but it's also heavily influenced by Brazilian artists such as Os Mutantes, Paulinho Da Viola, Novos Baianos & filmmaker Rogerio Sganzerla - to whom we dedicated the entire Tropical Punk trilogy.

There is also a second collaboration with LA duo Howard Amb on ‘Dance To Death’ & a brand new one with Brazilian one-man band Polipolar on the track ‘Chupa a Referencia’, sung in Portuguese.

Voodoo Dance is an attempt to alter the universe. Dig it and you’ll find music of great beauty.
All songs written, produced & recorded by Bruno Verner and Eliete Mejorado.


Labels: , , , , , ,